Leitura: Salmos 2

Seleção

Por que se enfurecem as nações e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e as autoridades conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido, dizendo: “Vamos romper os seus laços e sacudir de nós as suas algemas.” Aquele que habita nos céus dá risada; o Senhor zomba deles.[…] Agora, pois, ó reis, sejam prudentes; deixem-se advertir, juízes da terra. Sirvam o Senhor com temor e alegrem-se nele com tremor.

Salmos 2.1-4, 10-11

Observação 

O ser humano é ávido por poder e domínio. Tantos reinos e impérios passaram pela Terra, em diferentes épocas e regiões. Muitos foram governantes corruptos e tiranos que, ao invés de ocuparem seu cargo para servir, colocaram o povo a seu serviço, oprimindo e subjugando.

Esses líderes muitas vezes se recusam a reconhecer a soberania divina. Eles desejam reinar de forma absoluta em seus territórios, rejeitando qualquer autoridade superior. No entanto, é nesse ponto que se encontram em desacordo com o Rei do Universo, que governa cada centímetro da existência a partir de Seu trono celestial.

Examinando a história dos impérios, podemos constatar que nenhum deles provou ser duradouro. O grandioso Império Babilônico sucumbiu aos Persas. O domínio de Alexandre, o Grande, foi interrompido pelo Império Romano. Mesmo este último, por mais poderoso que tenha sido, teve seus dias contados. Nenhum reino humano dura para sempre.

No entanto, o Rei do Universo tudo observa do seu trono celeste. Ele vê o fluxo e refluxo dos impérios humanos e, com majestosa serenidade, reina sobre todos eles. Nenhuma autoridade surge ou é deposta sem os seus decretos. Mesmo as guerras, de alguma forma, cumprem o Seu propósito soberano.

O conselho do salmista é para que os reis da terra sejam prudentes e, ao invés de se voltarem contra o Criador e Sustentador do Universo, rendam-se a Ele, cheios de temor e tremor. E esse conselho se estende a nós, simples cidadãos da nação brasileira. Enchemo-nos de temor diante dAquele que reina sobre impérios e ditaduras. Coloque-mo-nos como súditos desse Rei.

No entanto, essa submissão não é motivada pelo medo ou opressão. Ao contrário dos tiranos terrenos, o Rei do Universo é, acima de tudo, um Rei de amor. Quando verdadeiramente compreendemos a profundidade desse amor, nossa resposta não pode ser outra senão a de amor. Submetemo-nos a Ele com corações cheios de temor, mas também transbordando de gratidão. Portanto, nossa resposta natural é demonstrar amor, tanto ao Rei quanto aos nossos companheiros súditos do Seu Reino.

Oração

Senhor Deus, Todo Poderoso. Diante de Ti me rendo. Diante do teu poder e autoridade me submeto. Reconheço teu domínio sobre céus e Terra. Peço que me ajude a viver uma vida que expressa de forma prática a gratidão que sinto por me amares.

Aplicação 

Obedecerei ao meu Senhor.