Leitura: Gênesis 48
Seleção
Em seguida, colocou os rapazes na frente de Jacó. Com a mão direita, colocou Efraim diante da mão esquerda de Jacó e, com a mão esquerda, colocou Manassés sob a mão direita de Jacó. Mas, ao estender as mãos para colocá-las sobre a cabeça dos rapazes, Jacó cruzou os braços. Pôs a mão direita sobre a cabeça de Efraim, embora fosse o mais novo, e a mão esquerda sobre a cabeça de Manassés, embora fosse o mais velho.
Gênesis 48.13,14
Observação
José aproxima seus dois filhos de seu pai, Jacó, para receberem a bênção. Como era esperado, coloca Manassés — o primogênito — à direita de Jacó, a posição tradicional da bênção principal. Efraim, o mais novo, fica à esquerda. Mas, para surpresa de todos, Jacó cruza os braços. Ele coloca a mão direita sobre Efraim. José tenta corrigir, mas Jacó insiste: “Eu sei, meu filho, eu sei.”
Essa inversão não foi um engano. Foi intencional. Foi uma ação guiada por Deus. E, aqui, vemos uma das marcas mais belas da graça divina: ela não segue a lógica humana. Deus escolhe o improvável. Ele exalta o que é menor. Ele dá primazia ao que não era esperado.
Ao longo de toda a Escritura, esse padrão se repete: Abel e não Caim, Jacó e não Esaú, Davi e não seus irmãos mais velhos. Deus subverte as expectativas humanas para mostrar que Ele age com liberdade absoluta.
A verdade é que a graça de Deus é soberana. Ele abençoa não com base em mérito, posição ou tradição, mas por sua livre e amorosa vontade. Isso é humilhante — porque não podemos nos gloriar. Mas também é libertador — porque ninguém está fora do alcance da graça.
Quantas vezes achamos que Deus deve agir de uma forma… e Ele vem por outro caminho? Ele nos surpreende. E faz isso para deixar claro: a glória é dEle, e não nossa. A graça de Deus não segue a lógica humana — ela surpreende, subverte e transforma vidas para Sua glória.
Petição
Senhor, por mais improvável que eu seja, peço que me use para a Tua glória.
Aplicação
Estarei sempre à disposição de Deus.